ELES ESTÃO PREOCUPADOS COM COLHEITA
PARA SI!
A reflexão universal de todos os tempos se pauta sobre o que é bom ou
ruim. Concordo que em alguns casos essa análise é individual e se comunica com
o que é ou não essencial por necessário, como alimento, por exemplo; temos
alguns que não apreciamos, mas são essenciais para a saúde!
Quando se trata de sociedade não há muita escolha porque existem coisas
que muitos gostam, mas não é essencial para sociedade e outras ainda que muitos
gostem faz muito mal a sociedade. O momento brasileiro, entre outras reflexões,
esta me parece ser fundamental agora! Muitos gostam de política e fazem disso o
centro de suas vidas. O cenário político para eles se assemelha a um plantio,
semeiam no melhor tempo para colher mais noutro tem para si mesmos enchendo
ainda mais os seus celeiros! Estes se esquecem da afirmativa de Aristóteles - “O objeto principal da política é
criar a amizade entre membros da cidade”. Aristóteles – Ora no nosso contexto esse
objeto está combalido, apático e desfigurado de tal forma que se citado nas
redes sociais virarão alvo do bom humor brasileiro, que já não consegue
discernir o sério do não serio para si mesmos! Entendo que práticas sociais se
deterioram com as circunstâncias e com as carências, é como se admitir a
possibilidade de pessoas sobrevirem de lixões e aconselhar que os projetos
sociais de voluntários de bom coração resolvam, enquanto rios de dinheiro são
gastos em coisas que tem objetivo social! O povo que contribui com seus
impostos podem comer lixo! Nesta direção podemos ouvir quem é autoridade sobre
reflexão social, ouçamos: - ”Não há
nada de errado com aqueles que não gostam de política, simplesmente serão
governados por aqueles que gostam” Platão. Esta é
triste realidade que vivemos, para se descumprir dos deveres e das
responsabilidades é mais simples dizer: Não tenho em quem votar, não vou votar
em ninguém! Equivale dizer eu vou continuar sendo governado pelos cultivadores
que só pensam na sua própria colheita para encher ainda mais os seus celeiros!
Você não acha?